Auto biografia artística virtual. Registros de eventos, resenhas, desenhos, crônicas, contos, poesia marginal e histórias vividas. Tudo autoral. Quando não, os créditos serão dados.

Qualquer semelhança com a realidade é verdade mesmo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ortodoxia

Dívida expandida
Filantropia falida
Cultura alternativa reprimida
Amazônia dividida
Toda cidade tem periferia
Vendendo corpo de menina.

Jesus te odeia!
E eu não tenho nada com isso.

Família falsa instituição
Passada geração a geração
No olhar da televisão
Igreja tem pseudo ideal
Capitalismo extremo radical
Socialismo anti social.

Jesus te odeia!
E eu não tenho nada com isso.

Ninguém nunca impedirá
O ladrão de roubar
O estuprador de estuprar
E o homicida de matar.
Violência sempre existirá
Em qualquer lugar.

Jesus te odeia!
E eu não tenho nada com isso.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Glossário Orestes - J, K e L

J
adv. Agora. Imediatamente.
Jabá sm. 1. Charque. 2. bras. Sequência de músicas que são executadas repetidamente durante programação de rádio e da MTV, mediante pagamento de gravadoras.
Jactancioso (ô) adj. Que tem jactância. Amazonino Mendes.
Já, já bras. Daqui a pouco.
Jamais adv. Nunca. Em tempo nenhum. Quando o Brasil alcançar a emancipação econômica e política.
Japonês adj. Aquele que nasce no Japão. O povo que deveria ter colonizado o Brasil.
Jararaca sf. bras. Cobra peçonhenta. Dilma Rousseff.

K
Kaiser sm. 1. Antigo título do imperador da Alemanha. 2. Cerveja que causa ressaca insuportável.
Ku-klux-klan sf. sociedade secreta fundada no Estado do Tennessee para exterminar negros, judeus e católicos. Fortemente subsidiada pelos empresários e políticos conservadores norte americanos.

L
Lábia sf. Astúcia, manha. Poder de persuasão estudado e praticado por políticos e empresários.
Labirinto sm. Edifício com muitas paredes, portas e corredores entrelaçados que proporciona dificuldade para encontrar-se a saída. Emaranhado de caminhos. Discurso tributário brasileiro.
Labuta sf. Trabalho intenso. Destino do pobre.
Labutar v. int. Trabalhar intensamente. O que o pobre fará por toda sua vida.
Lacaio sm. Criado que acompanha o amo por todos os lugares. Assessor de político.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Soda Billy

Escutar um disco da Soda Billy é uma dádiva.  Lembro, logo que conheci a banda, que eu ficava imaginando no quão bom seria se esse grupo que só tocava covers e uma música instrumental própria, gravasse um álbum.  Eis que o pedido foi realizado e, sem dúvida, satisfazendo todas as expectativas.
A bolachinha abre com “Go To The Boogie”, um puta rockabilly cantado em inglês e que tem um alto astral convidativo à dança.  Os arranjos com os metais fazem grande marcação e a voz do guitarrista vocalista Matheus Gondim tem um tom um tanto sarcástico, como um blues man ressaqueado, que dá um clima notívago ao som.  A instrumental “Festa Swing” é a segunda e tem o mesmo pique da abertura.  Boa pra fundo musical de festa mesmo, fazendo jus ao seu título.  A próxima “Vou Pegar Aline” mantém o clima de sexta-feira a noite.  A letra nos remete a um filme de Marlon Brando com gangues de motos e jaquetas de couro.  Em seguida vem a ótima instrumental “Long, Long Road”.  Um surf music indicado pra fundo musical de lual com garotas de biquíni, bebidas, fogueira em beira de praia e consequências prazerosas.  A sequência mostra uma maravilha inimaginável para o rock manauara.  “Bye Bye Baby” é cantado em inglês pela belíssima Kamila Guedes, que não é bela só em sua aparência.  Sua voz deliciosa é embriagante e prende a atenção de qualquer homem que tem seu libido despertado pela voz feminina.  Um impressionante rythm blues.  Outra grande surpresa vem em seguida.  “A Ponte” é uma música acústica, mas tem um pique cativante que remete ao blues roots bucólico e nômade.  O destaque vai para a gaita de Mario Valle que sola incansavelmente durante toda a canção.  No mínimo se bate o pé no ritmo.  Outra instrumental vem em sequência.  “Kid Mostarda” retorna ao rockabilly dançante com uma pegada forte na guitarra.  Mais parecendo trilha de Quentin Tarantino.  “Escaravelho Do Amor” é um blusão digno de barzinhos com mesas de bilhar, fumaça de cigarro no ar e mulheres com vestidos decotados.  Lembram da única música própria e instrumental que citei no começo do texto?  Ela é a próxima.  “Surfando No Igarapé Do 40” talvez seja a instrumental do rock manauara mais conhecida.  Uma grande música que não podia ficar de fora do disco.  A próxima “Have A Good Time” é outro rythm blues que vale um pouco de atenção.  Em seguida vem outra instrumental.  “Dizzy’s Surf” é uma mistura de surf music com jazz.  Mostra as influências jazzísticas da banda e como o grupo é bom pra marcar dança de casal.  Outra com a mesma fórmula engata na sequência.  “Latina” é uma instrumental que tem uma pitada caribenha.  Feita pra terraço ao luar de transatlântico.  “Amor Insano” volta com vocais, mas os acompanhamentos dos sopros e os arranjos são típicos de musicistas.  Pra fechar o CD, mais uma instrumental.  “Bistrô Blues” talvez seja a mais jazz do trabalho.  O gostinho de “quero mais” fica no término da audição, junto com a dúvida de se tratar de uma banda de Manaus ou algum grupo retrô de Las Vegas.
A ausência das letras e dos créditos individuais das músicas passam batidos na arte gráfica de Deco Salgado que preencheu o curto encarte com fotos e um visual bem Coca-Cola.  Ou seria visual Soda Billy?  De qualquer forma o álbum é um grande trabalho indispensável pra quem curte rockabilly, blues, jazz, surf music, boogie woogie, be bop e qualquer outro rótulo vinculado à boa música.  Vintage é um termo que se faz pouco para o álbum.  Não há dúvidas que se trata de um registro eterno que garante na história da música manauara o reconhecimento do bom rock que existe por aqui.
Compre sem vacilo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Espantalho - Amanhecer Dirigindo

Mais um clipe da banda Espantalho no You Tube. Desta vez é a quase balada “Amanhecer Dirigindo”. A produção do vídeo em si deixa um pouco a desejar, mas é possível perceber a qualidade da música e o bom gosto na composição interpretada. Ótima dica pra quem não é de Manaus e gosta de um bom rock.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Com Ota Em Manaus

Na segunda passagem de Otacílio Assunção Barros (vulgo Ota, que já fez parte da revista Mad) por Manaus, eu me ofereci pra ser seu guia pessoal.  Já nos conhecíamos da sua primeira vinda pelo Clube Dos Quadrinheiros De Manaus em 1998, agora (novembro de 2008) ele vinha como indicado meu, para o Festival Literário Internacional Da Floresta (Flifloresta).
Logo em sua chegada ele deixou clara a sua intenção de tomar Ayahuasca comigo.  Evidente que eu atendi prontamente seu desejo conseguindo uma garrafinha do “vinho da alma” pra tomarmos.  Como não tínhamos um lugar em específico para a ingestão que não é recomendável ser realizada na rua, fomos para o seu quarto de hotel e tomamos a maravilhosa bebida.  Logo em seguida, saímos do quarto com Ota dizendo:
- Agora vamos explorar o hotel.
Era o luxuoso hotel que fica anexo ao Shopping Millenium.  Entramos no elevador e subimos até o último andar.  Subimos mais um lance de escadas e fomos parar numa ala mais privê do hotel.  Passamos por uma sala com aparelhos de ginástica, por um sauna e localizamos uma pequena escada que dava acesso à piscina que fica no terraço.  Devido ao horário de 20:00, tudo estava deserto e eu nem atentei a dois montes de roupas que estavam num banquinho antes da escada para a piscina.  Ao chegarmos no terraço, escutamos um grito feminino de susto.  Na piscina encontrava-se um casal.  A mulher cobria os seios nus com as mãos.  Lógico que a água cuidava de esconder o resto dos corpos.  Pedimos desculpas e nos retiramos, deixando os pombinhos a sós na devida diversão.  Tratamos de pegar meu carro e curtir o efeito do chá rodando pela cidade.
No dia de Ota ir embora, ele esperava pela manhã, o pagamento do cachê da ajuda de custos, que já cobrava da direção do evento desde o primeiro dia.  Ele havia chegado com pouco dinheiro e precisava de uns trocados pra cigarros, bebidas e outras coisas mais.  Ficaram enrolando e quando foram pagar deram a ele um cheque pré datado.  Ota ficou puto.  O coitado do rapaz que dava assessoria no hotel foi o primeiro a ser mandado pra puta que pariu.  Fechou a conta na recepção do hotel e ao ser cobrado dos chopps que ele havia tomado, mandou todo mundo tomar no cu e disse pra cobrarem da direção do evento.  Eu presenciei tudo com muito constrangimento.  Estava vendo a hora do segurança anabolizado nos jogar para fora do hotel.  Pela parte da tarde visitamos o mestre Joaquim Marinho (amigo pessoal de Ota) que ria muito com o cartunista contando o ocorrido no hotel.
Cerca de uns meses atrás mandei pra ele, por um amigo dele que estava em Manaus, uma garrafa de Ayahuasca.  Diz ele que até hoje ainda não teve tempo pra tomar a bebida homeopática, mas tenho certeza que ele fará bom proveito dos efeitos alucinógenos.
Apesar da direção do Flifloresta deixar claro que não voltará a convidar Ota para um evento, não tenho dúvidas que ainda nos encontraremos novamente.  Malucos sarcásticos tendem a se encontrarem.  Que assim seja.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Rock 'N' Roll High School

Lançado no ano de 1979 esta produção tipicamente americana de 94 minutos, com direção de Allan Arkush, é um estereótipo do filme pastelão pra televisão, mas com muito rock ‘n roll em toda a película.  Estrelado, pela então gatíssima, P. J. Soles, a comédia musical não traz nada de muito criativo, mas acrescenta muita diversão numa crítica ao ensino escolar onde há claras referências ao sexo, às drogas e à subversão com o culto constante ao estilo musical mais cativante que existe.
O roteiro é simples e piegas.  Uma escola onde o rock and roll é idiotamente proibido.  A conservadora diretora da escola (interpretada por Maria Woronov) vive realizando pesquisas em ratos cobaias de laboratório, para provar os malefícios que o rock pode causar.  Até que surge a oportunidade de Riff Randell (personagem de Soles) convidar ninguém menos que os Ramones a visitarem a escola.  A presença da banda na escola muda completamente a rotina dos jovens estudantes e proporciona um final desejado por todos aqueles que um dia detestaram as chatas aulas escolares.  A atuação dos músicos chega a ser hilariante em algumas passagens.  Uma curiosidade é que a banda não foi paga pela participação no filme.
A produção ficou aos cuidados de Roger Corman que é famoso por produzir filmes trash.  Uma outra curiosidade de produção é que o filme era pra ter a disco music como foco principal, até que Arkush foi convencido por Corman a usar o rock, que estava voltando a ganhar atenção.  A ótima trilha sonora, além de Ramones, conta com nomes no calibre de Alice Cooper, Chuck Berry, Brian Eno, Eddie & The Hotrods, dentre outros.
Rock ‘N’ Roll High School é diversão garantida.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Front Zine

Pra quem não acompanhou as postagens do trabalho em grupo do Clube Dos Quadrinheiros De Manaus, chamado “Front Zine”, dificilmente teve uma visão geral da evolução gráfica que exercemos, com o passar das publicações.  Por isso, depois de postados individualmente com comentários, posto agora todos juntos em ordem cronológica, com o intuito de provocar essa análise.  É interessante ver que numa cidade provinciana como Manaus, nós chegamos a ter tamanha liberdade de expressão numa página semanal em um jornal de grande circulação.  Melhor disso tudo, é que ainda éramos pagos por isso.  De vez em quando tenho acesso a jornais de outros Estados e não vejo, em pleno século XXI, nenhum trabalho tão impactante visualmente como este que fazíamos 15 anos atrás.



 




 




 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cancelamento Do Programa Vertical Classic Rock

Senhoras e senhores é com muito pesar que anuncio o cancelamento por tempo indeterminado do programa Vertical Classic Rock, o qual eu dirigia a apresentava pela web radio Vertical Rock.  Sinceramente não sei bem o motivo, mas é clara a falta de interesse da direção da rádio em transmitir a programação de outrora e manter a rádio fora do ar, visto que o sinal volta ao ar somente para transmitir o programa que os mesmos apresentam pela rádio Transamérica.
No mais, desculpo-me com meus ouvintes.  Caso no futuro ainda haja tal interesse da rádio em voltar a transmitir, certamente que me prontificarei em manter a qualidade no serviço, como eu faria antes.
Grato.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Blogs

Numa questão de meses e de uma maneira bem espontânea, eu passei a administrar 4 blogs.  Quando dei por mim, já estava sendo chamado de “bloggeiro” por alguns.  Não curto muito o rótulo, mas o serviço voluntário digital, certamente que me é muito agradável.  Abaixo uma rápida súmula dos blogs, sendo que o deste “Orestes”, se faz desnecessário apresentação.


GRAPHIC ART MUSIC

Apresenta arte gráfica de discos em vinil, sem levar em consideração estilo, data, prensagem ou qualquer outro fator independente da arte gráfica.  Download das músicas, nem pensar.  Não é este o objetivo.  Disponho sempre capa, contra capa, encarte (frente e verso), selo A e selo B.  Qualquer outro componente da parte gráfica, como mais de um encarte, capa interna ou selos C e D (quando duplo), são todos apresentados, bem como os créditos de toda a arte gráfica.  Curiosidades sobre, também são consideradas.  Apesar de eu não dominar a língua inglesa, acreditei ser necessário que este fosse todo em inglês por visar um público mais amplo.
 http://www.graphicartmusic.blogspot.com/


VERTICAL CLASSIC ROCK

Do programa web radio que dirijo e apresento na rádio Vertical.  Nele estão resenhas de discos, entrevistas que fiz com algumas bandas, vídeos, crônicas sobre música, resenhas de filmes musicais, divulgação de shows e outras coisas mais que couber no tema.  O programa em si está temporariamente parado por falta de sinal da própria rádio sem previsão pra volta, mas de vez em quando ainda posto algo no blog.
 http://verticalclassicrock.blogspot.com/


CLUBE DOS QUADRINHEIROS DE MANAUS

A respeito do devido Clube, do qual tenho a honra de ter sido um dos fundadores.  Contrariamente ao que muitos pensam.  O Clube está em atividades com reuniões semanais e planejando impressões de histórias em quadrinhos inéditas e talvez até organização de eventos.
 http://clubedosquadrinheirosdemanaus.blogspot.com/


MANIFESTO ROCK

Este é administrado pelo amigo Sandro Nine.  Trata da cultura do rock em geral.  Não administro, mas colaboro eventualmente com postagens, quando necessário.
 http://www.manifestorockunderground.blogspot.com/

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Entrevista Com A Banda Tudo Pelos Ares

Apresentando um rock and roll básico cantado em português, com forte influências de AC/DC, Velhas Virgens e outros grupos que fazem rock sem frescura, a “Tudo Pelos Ares” já tem vários anos de estrada e conta com um bom line up, que não se priva de tocar conforme a oportunidade demanda.  Neste pique que a banda vem conquistando cada vez mais público.  Abaixo uma entrevista cedida gentilmente pelo guitarrista/vocalista Eduardo Molotievscki.


Orestes: Desde quando existe a Tudo Pelos Ares?
Eduardo Molotievscki: Desde 1990.

O: Qual a atual formação da banda?
EM: Eduardo Molotievscki – Voz e Guitarra;
Rubens Junior – Bateria e Backing Vocal;
Marcelo Lima – Baixo;
Luighi Paolo – Guitarra.

O: Quais as principais dificuldades do grupo?
EM: Basicamente seria mais espaço para as bandas mostrarem seus  trabalhos autorais.

O: Cada dia que passa o público da Tudo Pelos Ares cresce e se torna fiel.  Os shows quase sempre encontram-se lotados e é comum já vermos pessoas cantando as letras das músicas.  Outras bandas locais não conseguiram tal sucesso com o passar de muitos anos.  A que se deve isso?
EM: Muito obrigado pelas palavras de incentivo.  Desde o começo a Tudo Pelos Ares sempre buscou compor musicas próprias e sempre procuramos nos divertir com o público em nossos shows.

O: Além do público entusiasmado, existe algum outro tipo de apoio à banda?
EM: O prazer de tocar e poder mostrar as nossas músicas, e também a oportunidade que a música oferece de podermos passar a nossa mensagem sobre assuntos que achamos interessantes.

O: Sendo você guitarrista e vocalista, não lhe é cansativo?
EM: Sim.  Cantar e tocar é muito cansativo, pois, você tem que tentar fazer as duas coisas bem feitas, mas como citado acima o incentivo do público ajuda na hora de fazermos o som ao vivo.

O: Como foi o processo de produção e gravação do CD da banda?
EM: Nosso primeiro CD foi resultado do projeto Valores da Terra em 2005. A produção foi realizada pela própria banda em 4 estúdios diferentes, sendo 3 em São Paulo e 1 em Manaus.

O: A pergunta que não quer calar: visto que Manaus consta com muitas bandas de qualidade, porquê o rock local ainda não conseguiu o destaque merecido no Brasil?
EM: Na minha opinião o fator distancia conta muito e não basta a banda ter boas músicas, é preciso ter uma certa disciplina e rotina, fatores que as vezes são deixados de lado até mesmo pela necessidade de jornada dupla que muitos músicos enfrentam.  Mas quem realmente sonha com isso, tem que persistir e se desdobrar pra correr atrás de um lugar ao sol.

O: Depois do CD lançado, qual a próxima meta da banda?
EM: Estamos gravando uma nova música no estúdio e com ela queremos fazer um vídeo clipe, e também estamos buscando mostrar nossas músicas em Festivais de outros Estados.

O: Deixe os contatos da banda e um recado para nossos leitores.
EM: T.P.A. SITE : http://palcomp3.com/bandatudopelosares/ ou  http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=5147
T.P.A. TWITTER: @tudopelosares
T.P.A. CONTATO P/ SHOWS e VENDAS DO CD: 9991-2137 ou 8154-4350
Aos leitores: vamos mandar Tudo Pelos Ares.  Nossos políticos e o povo que ao invés de brigar pelo não aumento do salário dos políticos, brigam pelo rebaixamento do seu time!  Viva a nosso eterno Rock n’ Roll!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Lei Do Cacetete

Ditadura enrustida
Abastece exterminadores.
Esquadrões legalizados.
Cadeados de horrores.

Quanto custa a liberdade?
Qual é o preço do advogado?
Quem está sob imunidade?
Qual é a parte do delegado?

Todo policial é bandido.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Glossário Orestes - G, H e I

G
Galã sm. Homem muito atraente fisicamente que tem o papel decisivo em tramas românticas.  Geralmente sem muita inteligência ou cultura.
Gandaia sf. Praticada incansavelmente por deputados.
Ganhar vt. Intuito maior do político e do empresário, também aspirado por policiais.
Gastar vt. Vício do político, do empresário das mulheres de classe média e de toda a classe alta.
Gato sm. 1. Mamífero felídeo que tem sua carne comerciada muito apreciada pela população. 2. gír. Alternativa anárquica para não pagar conta de energia.

H
H sm. 1. A 8ª letra do alfabeto. 2. gír. O trabalho do chefe mais poderoso.
Hectare sm. Unidade de medida agrária e de objetivo nas conquistas de grandes latifundiários.
Heresia sf. Contrário à fé da igreja é o raciocínio lógico que liberta a mente.
Heroína sf. 1. Mulher de atitude heróica. 2. Substância química derivada da morfina com efeito equivalente a um orgasmo com 4 horas de duração.
Hidrelétrica sf. 1. Empresa ou companhia que causando grande lucro para o governo e para grandes empresários, proporciona imenso impacto ambiental e social. 2. gír. Elefante branco.

I
Ianque adj. Dado ao norte americano, inventor megalomaníaco em âmbito cultural, político e econômico.
Iate sm. Veículo aquático de lazer da classe alta.
Igarapé sm. Canal natural estreito usado como esgoto e lixeira pelo homem dito civilizado.
Igreja (ê) sf. Templo religioso usado para manipulação em massa, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.
Impossível adj. Que não tem possibilidade; erradicação da corrupção brasileira.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Amazônico

Lançado no ano de 1985 e gravado em Paris, na França, um ano antes, “Amazônico” é um ótimo de disco que representa a Música Popular manauara, do baixinho Adal.  Com uma excelente banda de apoio que enriqueceu as canções gravadas com grandes arranjos, este disco não deve nada a grandes nomes da MPB brasileira.  Merecidamente já relançado em CD, este trabalho ganha aqui uma resenha.  A capa do LP mostrada aqui está autografada pelo artista.
A bolacha abre com a faixa homônima ao disco que discorre itens em costumes da nossa região.  A variedade de nomes amazônicos chama a atenção para a letra.  O ritmo é uma espécie de carimbó caboclo.  A segunda “Carimbó Pra Francês” faz jus ao título por ter a levada do nome com pitada de samba, e possuir letra cantada em português e francês.  “Açaí Do Copeá” vem em seguida mostrando mais influências da música paraense com pitadas de ritmo nordestino.  A levada tem um grande astral com um bom jogo de vocais e ótimo trabalho na “cozinha”.  “Bandeira Salve A Bahia” é um sambinha que, assim como as demais do álbum, exalta a cultura brasileira, com destaque para a baiana.  A quase balada “Meu Sertão” fecha o lado A, com uma letra saudosista nordestina.  Abrindo o lado B, “Manual Do Muchileiro” chega até o litoral brasileiro em sua letra e tem um refrão pegajoso difícil de sair da cabeça.  A segunda deste lado, “Malandragem” é o destaque do LP.  Um samba que pode ser dito como hino da confraternização entre malandros e boêmios.  A ótima participação de Márcia Maria nos vocais lembra muito a eterna Elis Regina.  A última parte da música é de uma alegria tamanha que convida qualquer ouvinte a cantar.  A penúltima “Decisão” também tem um ritmo nordestino e uma cadência que ficou muito bem encaixada nos arranjos.  Fechando o disco, “Balacubau” é um samba tipicamente carioca, inclusive em sua letra.
Em suma, apesar de não apresentar nada novo, deve ser considerada a época de gravação e produção deste álbum.  O bom gosto se faz presente em todas as faixas, de modo bem notável nos arranjos das canções.  Músicos de primeira linha mesmo.  Se este disco saísse por algum nome como Fagner ou Alcione, certamente teria destaque nacional.  Pra quem gosta de boa música fora do rótulo de rock, “Amazônico” do Adal é uma boa pedida.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Clipe De "Red" Da Espantalho

Já postei aqui uma resenha do disco homônimo da banda Espantalho, lançado no ano de 2003.  O que pouca gente sabe, é que o grupo possui algumas coisas no You Tube, inclusive um clipe oficial para o hitRed”, curiosamente um bom clipe.  Fica a dica.  Pra quem é de outro Estado e não conhece a banda, esta é uma boa oportunidade, mas pra apenas um “aperitivo”.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Discos Autografados

Como colecionador de discos em vinil, é normal tentar valorizar as peças com os autógrafos dos devidos artistas.  Já mostrei em postagem aqui, os quadrinhos que tenho autografados.  Agora chegou a vez de mostrar alguns vinis.  Tanto para quadrinhos como para discos, costumo dizer, depois do autógrafo dado: “Agora que ele já deu o autógrafo, já pode morrer”.  Alguns autógrafos eu deixei de conseguir e outros, certamente, ainda conseguirei.  Uns itens eu deixarei de mostrar aqui simplesmente por não ter o exemplar digitalizado.  Um LP da banda de death metal Vulcano, com o autógrafo do único membro da formação original é um dos que não foram digitalizados.  Todos os meus discos do Camisa De Vênus e do Marcelo Nova estão autografados, mas também nenhum está digitalizado.  Dentre estes, o do disco “A Panela Do Diabo” que Marceleza gravou com Raulzito em 1989 (já resenhado aqui), ele fez questão de caprichar e desenhar o autógrafo, dizendo que esse era um disco especial.
Abaixo alguns itens curiosos que vale a pena serem mostrados.


Quando consegui contato com a extinta banda Ira!, possuía apenas dois discos deles, “Psicoacústica” de 1988 e “Clandestino” de 1990.  Hoje tenho quatro, sendo que apenas os dois citados constam autografados.  Como eu tive um contato cronometrado com o grupo, queria aproveitar ao máximo o tempo conversando enquanto eles davam os autógrafos.  Nessa pressão, acabei por não perceber que Nazi não autografou a capa do “Clandestino”, como mostro aqui.


Comprei do Alex (ex-proprietário da extinta loja Rock Store) o disco “Estilhaços” dos Inocentes, lançado em 1992.  Sendo que o guitarrista Ronaldo autografou a capa com a dedicatória: “Ao Alex manauara...”.  De qualquer forma estou com ele agora.


Fato parecido aconteceu com meu disco “Água Mineral” da banda Blues Etílicos de 1989.  O mitológico grupo local Veneno Da Madrugada iria abrir o show.  Como sou amigo do guitarrista Matheus Gondim (hoje atual guitarra e voz da ótima Soda Billy), pedi pra ele levar o LP para autografar, visto que ele teria acesso aos bastidores.  Quando vi a dedicatória na contra capa: “Valeu a força, Matheus”, quase tive um ataque cardíaco.


Com o amigo Adal, tive de adotar uma estratégia.  Como a capa do LP já estava autografada para uma outra pessoa (adquiri o exemplar de segunda mão), pedi pra ele me autografar o encarte de seu (por incrível que pareça ótimo disco) “Amazônico”, lançado em 1984.




No show do Cólera eu consegui facilmente autógrafos de Wal (baixista) e de Pierre (baterista que assina: “π R”.  Sem querer acabei conseguindo uma baqueta também).  Contudo, pra conseguir de Redson (guitarrista/vocalista) tive de esperar até o final da noite, bem depois da apresentação deles.  Na foto apareço no tão esperado colóquio com Redson.



Ao autografar a capa interna do LPA Amazônia Canta Com Anísio Mello” do ano de 1976, o mestre me indagou onde eu havia conseguido o exemplar.  Nem ele mesmo tinha cópia do disco.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Em Ribeirão Pires

No ano de 1990, numa de minhas viagens a São Paulo, fiquei hospedado na casa de Fernando Aveiro (tecladista e baterista da banda Pax).  O cara fazia a proeza de tocar bateria e teclado ao mesmo tempo.  Pouca gente acreditava quando era falado isso, mas ao vê-lo tocando nos palcos, todos se calavam e ficavam boquiabertos.  Com a mão direita ele executava o teclado e com a esquerda fazia a marcação na bateria.  Evidente que o teclado não era constante, mas assim mesmo chegava a impressionar.  Compondo a banda Pax, Mauro Mak na guitarra e Klinger A.S.M.A. no contrabaixo (ex Platinados, ex Anestesia).  Uma curiosidade é que a banda chegou a tocar em Manaus (como dupla, pois Mauro Mak não pode vir) num dos Festivais de Verão do Parque 10, quando este ainda era prolífero em sua diversidade musical.  Ainda hoje guardo uma rara gravação de duas músicas ao vivo da banda (em Ribeirão Pires-SP) em fita K7.
Fernando Morava em Ribeirão Pires e quase não nos encontrávamos, porque ele trabalhava no terceiro turno e quando estava em casa, quase sempre estava dormindo.  Deste modo, eu passava boa parte do dia sozinho quando estava na casa.  Durante a semana eu saia atrás de emprego pela parte do dia (sempre sem sucesso, devido ao maldito Plano Collor) e pela parte da noite, eu vadiava com os punks da região.  Certo dia, Fernando me disse que Klinger viria a Sampa passar uns meses e ensaiar com a banda.  Certamente que seria interessante revê-lo e matar um pouco a saudade de minha terra natal.  Numa tarde de fim de semana eu estava sozinho (como sempre), curtindo o frio e o som do vinil, quando Klinger chegou.  Foi uma alegria vê-lo entrar pelo portão carregando sua mala.  Fumamos alguns baseados, trocamos muitas idéias e demos algumas voltas pela cidade.  São Paulo sofria com o excesso de chuvas (pra variar) e Ribeirão Pires teve uma ponte, que ligava o bairro em que morávamos ao centro, destruída pela força das águas.  Construíram uma passagem provisória para carros e uma passarela de madeira para pedestres.  Numa determinada madrugada onde eu e Klinger estávamos pelo centro vadiando com uma garrafa de bebida e um violão, ao voltar para casa, paramos nesta passarela pra curtirmos um pouco o visual da linha de trem a distância ao som do violão.  Ao terminar nossa garrafa de bebida, resolvemos ir embora, mas percebemos que a passarela tremia com nosso peso.  Com o teor de álcool elevado na mente, começamos a pular na passarela incentivando o tremor.  Ambos seguramos os corrimãos, de modo a aumentar nosso impulso nos pulos, e passamos a dar pulos cada vez mais alto.  Cerca de 10 metros abaixo de nós, corria um igarapé de águas poluídas, que encontravam-se bem violentas devido às recentes chuvas.  Nossos pulos eram sincronizados, tornando assim, forte o balanço da passarela que a qualquer momento cederia.  Ficamos por volta de 10 minutos no ritual estúpido e já desejávamos a inevitável queda da passarela no igarapé, quando um solitário carro parou na passagem improvisada, paralela à passarela.  Dele desceu um homem anabolizado que gritou furioso para que parássemos nosso ato de vandalismo.  Como estávamos embriagados e longe de alcance do brutamontes, não devíamos ter parado, mas tivemos um lapso de bom senso (ou talvez medo) e obedecemos a ordem.  O homem esperou nos distanciarmos para entrar no carro e ir embora.  Saímos dando risadas da proeza adolescente.
No dia seguinte, ressaqueados, refletimos sobre o que havíamos feito na noite passada.  Demos algumas gargalhadas, mas concluímos que foi algo bem ignorante de nossa parte e que poderia resultar numa tragédia que certamente poderia nos machucar bastante, talvez até ser letal para um de nós, senão, para ambos.
Hoje, de volta a Manaus, não tenho mais contatos com Fernando nem com Mauro Mak, mas de vez em quando encontro Klinger pelas ruas e trocamos cumprimentos e conversas de bons amigos que não se cansam de ser saudosistas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Revolução Dos Bichos

Lançado pelo escritor inglês George Orwell (mesmo autor da incrível obra “1984”, também resenhada aqui neste blog) no ano de 1945, “A Revolução Dos Bichos” (título original: “Animal Farm) é uma alusão direta ao Comunismo da extinta União Soviética.  Sendo que nesta sátira, animais quadrúpedes metaforizam os políticos em suas atrocidades de gestões grotescas.
Tudo ocorre o bucólico ambiente de uma fazenda onde os animais, cansados da pesada rotina diária de trabalho escravo, confabulam um golpe para tomar o poder e ditarem suas próprias leis, sem mais serem doutrinados por humanos.  Os porcos Snowball (que representa Trótski) e Napoleon (que representa Stálin) são os criadores do golpe.  Os cães de guarda da fazenda representam os militares com sua força e poder de repressão.  Galinhas, equinos e bovinos representam o restante da grande população, por serem os menos inteligentes e os governados fácil e diretamente pelos dirigentes.  O golpe funciona e começa a se desenrolar um bizarro esquema governamental onde são criadas leis que, a princípio, são do interesse da manutenção do reinado animal, mas com o passar do tempo, sofrem adaptações para melhor satisfazer o interesse dos porcos em seu poder ditatorial.
Esta obra prima literária inspirou Roger Waters que compôs todo o lindo álbum “Animals” do Pink Floyd, lançado no ano de 1977.  Leitura obrigatória para sociólogos, a história pode ser lida rapidamente por se tratar de um escrito relativamente curto.  Por incrível que pareça, já vi o livro sendo usado como apoio para interpretação de textos, numa escola particular de ensino fundamental.
Corrupção e traição progridem dentre os porcos que, cegos em suas ganâncias, extinguem seus escrúpulos e não se diferenciam mais dos crápulas humanos.  Boa indicação de um romance alegórico que leva à reflexão.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fight Club

Com um dos melhores roteiros de filmes que já vi até hoje, Fight Club a princípio pode parecer um filme de violência gratuita, mas ao assistir à película com um pouco mais de atenção, pode-se perceber que se trata de uma crítica bem estruturada ao consumismo desenfreado, incentivado pelo american way of life, e de uma história muito inteligente, explicada em seu desfecho.
Dirigido excelentemente por David Fincher, esta produção de 1999 com 139 minutos, é estrelada por Edward Norton e Brad Pitt.  O personagem principal (interpretado por Norton) se vê estafado com a rotina de seu trabalho e do stress.  Apesar de ser bem sucedido e possuidor de todos os bens de seu agrado, sente-se prisioneiro pressionado por essa repetição diária.  Como fuga, começa a frequentar grupos de auto ajuda para doentes terminais, esquizofrênicos, viciados e outros desgraçados em seus devidos grupos.  Surge um novo personagem (Tyler Durden interpretado por Pitt) na história que lhe oferece uma oportunidade para quebrar esse irritante paradigma.  A idéia dada é que seja montado um clube secreto de luta entre os participantes, onde a violência é descarregada nas brigas internas como método de canalização de toda ira sentida das injustiças sofridas.  Apesar de atuar como uma sociedade secreta, o clube se torna um sucesso e começa a ter filiais abertas em vários bairros e até cidades diferentes.  Conforme o grupo vai crescendo, os dois personagens principais tornam-se líderes dos envolvidos e usam o contingente para formar grupos de ações subversivas com uma verdadeira equipe paramilitar que tem infiltrados em todas as áreas de trabalho.  Não relatarei aqui, o que o principal protagonista descobre a respeito de seu amigo para não estragar a surpresa final do filme, mas garanto revelação impressionante para quem não conhece o filme.
A excelente atuação do elenco dá uma incrível veracidade nos personagens que são ricos em suas essências.  Marla Singer (grandemente interpretada por Helena Bonham Carter) é a garota que se envolve com o protagonista principal e tem algumas características simplesmente encantadoras.  Ela não teme a morte, sobrevive de uma malandragem latente e inocente que aceita o romance perturbador do parceiro que conheceu num dos grupos de auto ajuda.  Robert Paulsen (interpretado pelo lendário Meat Loaf) também é peculiar.  Ex-fisiculturista tem seu corpo deformado, a ponto de ter seios, devido ao excesso de anabolizantes para eqüinos ingeridos.  Perde a família, o emprego e encontra no Clube Da Luta um escape para seus traumas.
Com psicologia instigante, Fight Club chega a ser inquietante e indigesto, mas a criatividade do roteiro, revelado em seu final, expõe uma obra de arte da indústria hollywoodiana.  Simplesmente assista.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Front Zine 18

Este foi o último número do Front Zine publicado.  Logo em seguida, fomos convocados pra uma reunião com a diretoria do Jornal do Norte.  Alegaram que estavam passando por contenção de custos e não podiam mais ceder uma página semanal e ainda nos remunerar por isso.  Como consolo tentaram nos dar apenas meia página, mas recusamos dignamente, pois iria descaracterizar nossa diagramação inovadora que teria de dividir uma página com alguma coisa aleatória qualquer.  Acabava ali nosso ócio produtivo e remunerado.  Quem acompanhou essas postagens, deve ter percebido que da última postagem pra esta, houve uma diferença com a ausência de dois números.  Pois bem, esses dois que faltam, não temos cópias.  Se por acaso alguém possuir esses exemplares e puder colaborar conosco, agradeceremos profundamente.
A matéria de minha autoria nesse exemplar é uma sucinta resenha de “Symbolic”, um ótimo disco da banda “Death” que eu reproduzo abaixo.




DEATH

Esqueça tudo que você já ouviu da banda DeathSymbolic é o último e melhor trabalho deste quarteto, que agora mostra evolução e profissionalismo.  Evolução porque a voz de Chuck Schuldiner não está tão “rasgada” e incompreensível como nos primeiros trabalhos da banda.  E profissionalismo porque, tecnicamente, os músicos estão competentíssimos e trabalham com harmonia e progressão nas longas e complexas canções.  As letras ainda vagueiam pelo sobrenatural, mas agora de uma forma bem mais variada.  Os destaques do disco vão para Perennial Quest e a boa Misanthrope.  Porém, todas as nove faixas são excelentes.  Parabéns à Roadrunner Records e à banda DeathSymbolic é um ótimo trabalho.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Drunna

Série de ficção científica erótica em quadrinhos criada pelo escritor e desenhista italiano Paolo Eleuteri Serpieri, com roteiro fantástico num mundo futurista e apocalíptico.  A personagem principal que dá nome à série, é uma belíssima morena baseada (conforme palavras do próprio autor) numa mulher brasileira com corpo torneado e sensualidade latente.  Em algumas passagens o erotismo chega ao explícito, mas a excelente arte não deixa cair na vulgaridade.
Num mundo dominado por um vírus que transmuta e perverte seres humanos, Drunna vagueia e se prostitui em busca da cura para seu amado namorado contaminado.  Enfim, o caráter ninfomaníaco desta beldade, na realidade é em prol do verdadeiro e mais puro amor.  O absurdo surreal e a violência também são detalhes constantes nas histórias.  Como Paolo é um ótimo desenhista, os quadrinhos chamam a atenção, não só pelo erotismo, mas também pelo teor artístico.  As cores bem distribuídas, a anatomia perfeita, os movimentos sugeridos e o clima dantesco são notados por leitores cultos ou leigos.  Como sempre deixando aquele gostinho de “quero mais” a cada leitura.
A princípio as histórias saíram na revista Heavy Metal (já citada neste blog), mas não demorou pra ganharem álbuns especiais solos, lançados pela própria editora Heavy Metal.  Incrivelmente publicados no Brasil, fizeram a satisfação de muitos jovens e adultos.  Uma animação da série respeitando o traço seria o clímax.
Procurem.  Vale a pena conhecer.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Fobia

Fobia da cultura
Fobia da censura
Fobia da fartura
Fobia da loucura.

Fobia do facismo
Fobia do racismo
Fobia do simplismo
Fobia do egoísmo.

Fobia do Apartheid
Fobia da verdade
Fobia da mentira
Fobia da fobia.

Fobia da família
Fobia dos amigos
Fobia dos inimigos
Fobia de mim mesmo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Glossário Orestes - D, E e F

D
Dama sf. Designação atenciosa dada para mulher nobre, de grande valia ou respeitosa; Angelina Jolie, Dana Scully.
Delatar vt. Revelar algo prejudicando sempre alguém; Caguetar.
Delírio sm. 1. Estado obscurecido da consciência. 2. quadri. Irmã de Sandman. 3. Constante em sessões religiosas.
Demônio sm. Originado do grego, significa conhecimento. Utilizado erroneamente pela grande maioria.
Destino sm. 1. Lugar para onde se encaminha algo ou alguém. 2. quadri. Irmão mais velho de Sandman.
Destruição sf. 1. Demolição; arruinação. 2. quadri. Irmão de Sandman
Diabo sm. 1. Diferente de demônio. Entidade mitológica que representa o mal. Lúcifer, Satanás. 2. George W. Bush e Amazonino Mendes.
Droga sf. 1. Qualquer substância de medicamento vendida em drogarias. 2. Substância entorpecente que amplia a consciência e os sentidos, usada erroneamente pela grande maioria. 3. Conteúdo de jornais e revistas; programação da televisão.

E
Égua sf. 1. Fêmea do cavalo; esposa do Kid Bengala. 2. interj. Dita pelo trabalhador ao ver sua carga horária de trabalho.
Emprego (ê) sm. 1. Ato de empregar. 2. Diferente de trabalho, cargo ocupado em órgão ou instituição onde o empregado ganha salário realizando pouco serviço em poucas horas no local de trabalho.
Enigma sm. Coisa obscura; mente da fêmea; intuito do político.
Espetáculo sm. 1. Aquilo que chama a atenção e atrai o olhar; Júlia Paes. 2. Representação teatral ou governamental usada para entreter.
Esposa (ô) sf. 1. Cônjuge fêmea; a mulher do marido. 2. Problema tido até que a morte ou o juízo separe.

F
Fábula sf. História mitológica na qual, em geral, tem animais ou entidades como personagens; Constituição Federal.
Fabular vt. Narrar em forma de fábula; promessa do empresariado e do político.
Fome sf. 1. Grande apetite de alimentos. 2. Apetite perpetuado como maneira governamental do controle de natalidade.
Fraude sf. 1. Burla a verdade. 2. Prestação de conta do empresariado e do político.
Fundo adj. 1. Que tem fundura. 2. sm. Pra onde o povo é sempre encaminhado.