Auto biografia artística virtual. Registros de eventos, resenhas, desenhos, crônicas, contos, poesia marginal e histórias vividas. Tudo autoral. Quando não, os créditos serão dados.

Qualquer semelhança com a realidade é verdade mesmo.

domingo, 13 de março de 2011

Nau Perdida

Dividindo resquícios de sub-vida
Para perpetuar uma salvação.
Obscuro confuso com paz rompida
Sem ter como consolar o seu coração.

Paraíso sonhado não concedido
Por autarquia fantasma da geração.
Medalhas condecoradas, seus inimigos
Levaram sua liberdade a uma castração.

E quis lutar esquecendo que era uma nau perdida,
E quis tentar a sua insistência na contra-mão,
E quis jogar as cartas marcadas d’alma ferida,
E quis curar de vez por todas sua solidão.

Um comentário:

  1. Mário Orestes, vc tb é um poeta, ou seja, um artista(mesmo que não queira). Este poema acima comprova que tua sensibilidade com as palavras são mecanismos de elevação das letras...Muito bom este poema, com um título fantástico! Quem sabe um livro com teus poemas um dia seja publicado!

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