Produção do ano de 1982, “Pink Floyd – The Wall” é uma obra prima intelectual da 7ª arte musical da MGM inspirada no disco homônimo lançado pela banda em 1979. A direção de Alan Parker, que assina o roteiro junto com Roger Waters, é magnífica. Especialista em metáforas visuais, Parker deleitou-se na fotografia e edição com a já metafórica história auto biográfica de Waters. Na verdade o vocalista baixista do Pink Floyd, juntou a sua história com a do ex-guitarrista Syd Barret em referências diretas ao nazismo, à estafa do mundo musical e ao sistema educacional conservador da Inglaterra, tudo dentro dos bastidores de uma grande banda do mainstream. A produção em si foi uma tortura para Parker e Waters que não se suportavam devido ao choque inevitável de dois grandes ícones egocêntricos do universo artístico. A película também conta com belíssimas animações de Gerald Scarfe que ajudaram na expressão das metáforas e servem como ótimos entretenimentos psicodélicos (se é que vocês me entendem) devido ao surrealismo explorado. Uma curiosidade é que a atuação do protagonista principal é de Robert Frederick Zenon Geldof (mais conhecido como Bob Geldof), que apesar de ser músico, compositor e ativista político, fez uma ótima interpretação dramática digna de excelentes atores.
Violência, drogas e psicologia densa ilustram este longa metragem de 99 minutos numa maneira bucólica, plástica e encantadoramente dramática culminando num filme indispensável pra qualquer um que aprecie cinema, animação e boa música.
O poster do filme
A grande atuação de Bob Geldof
Uma imagem das bonitas animações. Esta em alusão ao nazismo
The Wall é um dos meus filmes preferidos, me faz pensar em tudo o que ele aborda, e as animações e a trilha sonora são incríveis!
ResponderExcluirOreste... have a lot of my favorite memories when I hear or see fucking.massa
ResponderExcluir