Chega
torrencial. Não para! Não para! Não para!
Fenômeno
natural de arma que dispara
Continua,
indo nua molhando tudo
Um
céu de água desabando
Sem
lua iluminando o escuro
Segue
torrencial. Desampara. Não para! Não para!
Com
a força de seu início
Permanece
como catástrofe
Acentua
acelerando numa lamúria
Tom
que força o declínio
Infindável
manancial. Desagrada. Não para! Não para!
Barulho
ensurdecedor da chuva mil
Dificulta
a respiração e falta ar
Muita
água. É ruim pra enxergar
Perpetua
a inundação. Desvive. Não para! Não para!
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