Auto biografia artística virtual. Registros de eventos, resenhas, desenhos, crônicas, contos, poesia marginal e histórias vividas. Tudo autoral. Quando não, os créditos serão dados.

Qualquer semelhança com a realidade é verdade mesmo.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Lara Croft

          Tendo como desafio, desenhar Lara Croft, não podia deixar de fazer minha versão com a interpretação da musa Angelina Jolie. Novamente prejudicado pela falta de uma máquina fotográfica boa, mas o desenho está melhor ao vivo.

Lápis 8B

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Rom

           Rom, o cavaleiro do espaço, vagando pelo vácuo do universo.

Tinta pra tecido, tinta óleo e caneta hidrocor

terça-feira, 28 de julho de 2015

Robin

        Longe da bat-caverna o garoto prodígio tem de exercer sua excelência na sobrevivência urbana.

Giz de cera e lápis de cor

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Entrevista com a Underground Brasil Distro

 Com a experiência que já caminha para os sete anos no ramo de distribuição da música pesada e seus acessórios, Thony Sacrifice e Paula Aguiar ministram a Underground Brasil Distro. Estabilizados na cidade de Manaus, o casal vem conseguindo conquistar respeito e credibilidade com um trabalho digno de quem leva a sério e ama o rock underground. Mesmo com todas as dificuldades, crises mercadológicas e contra tempos, o profissionalismo se torna cada vez mais evidente na marca da Undergound Brasil Distro, seja através de um stand em show ou da logomarca estampada na contra capa de um CD independente. Abaixo, Thony e Paula cedem gentilmente uma entrevista exclusiva, contando um pouco desta louvável atuação.

Orestes: A Underground Brasil Distro é tida como uma das melhores distros da cidade de Manaus. A que vocês atribuem isso?
Thony & Paula: Bem, eu não sabia que essa atribuição estava senda dada à UBD, mas agradeço a todos que nos veem desta forma. Posso atribuir isso à forma como trabalhamos que é com conhecimento de causa, honestidade, humildade, respeito e com os pés no chão.

Thony e Paula formando o casal que vem ganhando respeito e credibilidade
O.: Desde quando você percebeu que deveria investir no rock como produto comercial?
T. & P.: Em algumas viagens que fiz para assistir a shows fora do Amazonas, percebi que em quase todos os eventos haviam estandes de lojas, de pequenos selos, distros e afins, e aqui em Manaus não havia nada disso. Nem mesmo as bandas colocavam seus ‘merchans’ em exposição. Somente nos eventos de hardcore que o Bruno Uchôa aparecia com o estande da Dog Hot Dog. Então pensei que aquilo poderia e deveria mudar, e em 2009 resolvi pôr em prática a ideia de revender alguns CD’s, durante os eventos no Bar do Cabelo (Cabelo Rock Fest). Como já tinha muitos contatos e sempre pedia materiais para o meu acervo pessoal, comecei a pedir em maior escala e por para revenda. A resposta foi positiva, pois em Manaus não haviam lojas especializadas em material underground. Em 2010/2011 a Paula Aguiar (minha namorada) entrou como sócia no esquema e as coisas fluíram mais ainda. Fico muito feliz por ter dado certo!!

O.: Quais as dificuldades de uma distro de rock na cidade de Manaus?
T. & P.: O que mais dificulta é a questão da distância com relação aos centros distribuidores. Não temos como pegar os materiais ‘just in time’ e o valor do frete para nossa região, pois isso finda por encarecer um pouco mais os produtos, contra nossa vontade. E isso é no comércio de uma forma geral, não só no rock.

O.: Quais os méritos que a Underground Brasil Distro já alcançou até agora?
T. & P.: O reconhecimento por parte do público, das bandas que nos procuram para fechar parcerias de lançamentos e de outros selos/distros, inclusive alguns do exterior.

O.: Como se dão as parcerias com a Underground Brasil Distro?
T. & P.: Através dos contatos diretos e de indicações.

O.: Como tem sido a procura e projeção do rock manauara para outros estados do Brasil e para o exterior?
Pequena amostra de tudo que a Underground Brasil Distro vem fazendo



T. & P.: Já melhorou bastante, mas ainda falta muito! Para que haja uma projeção e procura tem que haver uma boa divulgação e são as bandas que devem tomar essa iniciativa para que então, depois as coisas fluam com naturalidade. E isso no modo geral, ainda falta. Talento temos, falta mais iniciativa, perseverança!! A UBD faz a sua parte. Sempre que pessoas de outros estados ou países entram em contato conosco querendo comprar CD’s indicamos logo as bandas de Manaus. Pelo menos das que deixam algum material na loja, pois às vezes até isso é complicado!

O.: Qual região do Brasil que mais mantém vínculo com Manaus no comércio e difusão do rock?
T. & P.: São as regiões sul e sudeste.

O.: Quais bandas de Manaus mais procuradas por outras localidades?
T. & P.: Brutal Exuberância e Mystical Vision.

O.: Quais as próximas metas da Underground Brasil Distro pra médio e longo prazo?
T. & P.: A médio prazo gostaríamos poder ter em nossa lista de lançamentos de CD’s oficiais uma banda de Manaus, pois já ajudamos a lançar bandas de cidades do sul, sudeste, nordeste e centro-oeste. Falta Manaus. Do norte já ajudamos a lançar bandas de Belém e do Amapá. Espero que algum dia alguma banda de Manaus nos dê essa honra!!!
A longo prazo queremos poder melhorar o espaço da nossa taberninha afim de receber melhor os clientes.

O.: Deixe seus contatos e um recado para os leitores.
T. & P.: Para conferir nosso catálogo completo, podem acessar a página no Facebook: https://www.facebook.com/undergroundbrasildistro
Por lá também podem entrar em contato.
E nosso e-mail é: underbrasildistro@yahoo.com.br

sexta-feira, 10 de julho de 2015

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Que É Rock

É incrível como praticamente não existem resenhas ou referências, nos meios especializados de rock, a um dos livros mais básicos que já foram publicados sobre este tão amado estilo musical. “O Que É Rock” de Paulo Chacon da coleção Primeiros Passos pode até ser encontrado pra download gratuito, mas ainda se faz ausente de sites, podcasts, debates, programas de TV e revistas especializadas. Porém, isso não torna esta obra menos importante para o universo da música.
Capa de icônico livro de Paulo Chacon, lançado primeiramente em 1982
Na óbvia lógica da cronologia, o livro inicia explicando o conceito de rock. Pode parecer totalmente banal, mas indiscutivelmente é o básico para se entender o estilo. Afinal, qualquer objeto de estudo, tem de ter a sua explanação iniciada em seu conceito. Em seguida temos a história de como tudo começou. Todos sabem da origem no blues, mas nem todos conhecem o porque houve essa mudança. Aqui se encaixam os primeiros ímpetos de cólera de uma classe discriminada, por uma série de questões históricas, que precisava externalizar suas revoltas. Ninguém é obrigado a gostar de blues, gospel, soul, funk e rhythm & blues, mas todo mundo que gosta de rock and roll tem de, no mínimo, respeitar os estilos que deram origem ao ritmo mais popular do mundo. Na sequência algo também indispensável, a ligação de toda história com o cenário político mundial. Então percebe-se que ideologia na música, não começou com o punk na década de setenta ou com o hippie uma década anterior. Evidente que o expressionismo das letras de Bob Dylan ganham um destaque especial, mas também há de se apontar a importância da emancipação causada pelos Beatles e até mesmo o provocativo rebolado de Elvis Presley, que por muitas vezes foi questionado, por ser uma alusão corpórea intuitiva ao coito, numa geração reprimida, inclusive sexualmente. A militância de John Lennon também é exposta como ótimo exemplo, mas vários nomes como Janis Joplin, Jim Morrison, Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Led Zeppelin, Rolling Stones, Jimi Hendrix, Joan Baez, The Byrds, James Brown, Santana e dezenas de outros, são citados e exemplificados. A lista é grande e todos com seus devidos méritos na história. Pra finalizar, uma conclusão modesta e indicações de leitura. Considerando que a primeira edição do trabalho é do longínquo ano de 1982 e, de lá pra cá, muita coisa evoluiu no panorama global do rock, evidente que a obra vale mais como uma referência básica.
Com toda importância que um livro assim tem de ter, ao registrar historicamente a origem de um estilo musical, torna-se claro que “O Que É Rock” de Paulo Chacon (80 páginas, Nova Cultural/Editora Brasiliense), é o mínimo que todo rockeiro tem de ler para compreender aquilo que se escuta. Portanto, esta obra é indispensável em qualquer biblioteca que se preze.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Arquivo X - O Filme

No final da quinta temporada da série televisiva “Arquivo X”, os fãs e telespectadores ficaram surpresos com a decisão da alta cúpula do FBI, de que o departamento dirigido por Fox Mulder e Dana Scully, deveria encerrar suas atividades. Lógico que isto seria revertido de alguma forma, porque a próxima temporada já estava confirmada. Neste intervalo, viria a público o primeiro filme longa metragem do seriado. “The X-Files – Fight the Future”, que no Brasil recebeu o título de “Arquivo X – O filme”, foi dirigido por Rob Bowman e no ano de 1998, estreou nos cinemas do mundo todo.
Cartaz do DVD do filme que exemplifica perfeitamente o sucesso da série
A produção de duas horas de duração teve um orçamento de 126 milhões de dólares (incluindo os custos de promoção), com arrecadação de 189 milhões, e apesar de ter seu enredo obedecendo exatamente a cronologia da série, pode ser assistido e compreendido, sem o devido acompanhamento seriado, pois seu roteiro é de uma aventura única e totalmente envolvente. A trama desenvolve-se na tentativa da dupla de agentes em tentar interromper um processo de colonização extraterrestre no planeta Terra. O extermínio da raça humana se daria com a disseminação de um vírus alienígena extremamente violento, contagiante pelo contato com uma substância conhecida como Óleo Negro, mas também chamado de Pureza ou Câncer Negro. Após o contágio, a vítima infectada desenvolve, em algum tempo, um parasita em suas entranhas que cresce rapidamente, mata seu hospedeiro ao sair por seu ventre e age como uma fera eliminando e contagiando mais pessoas. O plano de colonização não seria tão efetivo se não tivesse a conivência de humanos ambiciosos e influentes, inclusive dentro do próprio FBI. Com o desenrolar da história, alguns destes homens influentes, percebem que para sua própria manutenção, o sistema precisa ser interrompido, o que seria possível apenas com a atuação de Mulder e Scully. Portanto, surge uma ordem superior (já no final do filme, após a dupla passar por inúmeras aventuras) que os Arquivos X, voltem às atividades. Esta é a deixa para o início da próxima temporada da série.
Com uma produção bem superior à série, “Arquivo X – O Filme” é uma grande película que consegue exemplificar perfeitamente a capacidade de entretenimento de um seriado que, independente de já ter acabado há vários anos, foi bastante premiado e consegue, até os dias de hoje, cativar fãs em várias partes do mundo.