Terror espacial pode ser um tema já muito
explorado onde tem rareado os lançamentos que diferenciam-se, devido essa
abundância de filmes. “Apollo 18”
está enquadrado neste contexto, mas sua direção bem focada consegue prender a
atenção do espectador, explorando o fator “medo”,
numa produção independente que obteve um grande retorno nas bilheterias, nos
tempos em que os compartilhamentos de arquivos influenciam mercadologicamente.
Poster da produção independente que surpreende |
A direção de Gonzalo López-Gallego utiliza-se da metodologia de hand cam e imagens de câmeras de
segurança que, mixada com a narrativa cronológica de um documentário revelando
imagens secretas, até então não reveladas, da última missão do homem à lua,
tornam a película de 86 minutos um entretenimento convincente que desperta
especulações em seu tema abordado. É registrado que nessa última missão, do ano
de 1972, os cientistas astronautas envolvidos jamais retornaram para a Terra e
desde a data desta fatalidade, são tidos como mártires da NASA. Contudo, nas imagens editadas é evidenciado que o homem teve
contato com uma espécie alienígena que mais se assemelha a um aracnídeo, com o
detalhe de limite físico que distancia-se de um minúsculo inseto a algo com
mais de dois metros de altura. Observando-se a facilidade dos seres penetrarem
no ambiente estéril, que o homem precisa naquele lugar pra sobreviver (penetrarem inclusive o próprio corpo humano),
não é difícil de se adivinhar a chacina que sucede-se com bons momentos de
sustos. É apresentado um clima doentio de agonia claustrofóbica que vai se intensificando
com o passar do filme lançado em 2011.
Não apenas mais um filme de terror
espacial, “Apollo 18” merece ser
assistido por ser um ótimo exemplo do que a criatividade ainda consegue produzir,
mesmo dentro de um meio saturado e com poucos exemplos de destaque.
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