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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Apollo 18

Terror espacial pode ser um tema já muito explorado onde tem rareado os lançamentos que diferenciam-se, devido essa abundância de filmes. “Apollo 18” está enquadrado neste contexto, mas sua direção bem focada consegue prender a atenção do espectador, explorando o fator “medo”, numa produção independente que obteve um grande retorno nas bilheterias, nos tempos em que os compartilhamentos de arquivos influenciam mercadologicamente.
Poster da produção independente que surpreende
A direção de Gonzalo López-Gallego utiliza-se da metodologia de hand cam e imagens de câmeras de segurança que, mixada com a narrativa cronológica de um documentário revelando imagens secretas, até então não reveladas, da última missão do homem à lua, tornam a película de 86 minutos um entretenimento convincente que desperta especulações em seu tema abordado. É registrado que nessa última missão, do ano de 1972, os cientistas astronautas envolvidos jamais retornaram para a Terra e desde a data desta fatalidade, são tidos como mártires da NASA. Contudo, nas imagens editadas é evidenciado que o homem teve contato com uma espécie alienígena que mais se assemelha a um aracnídeo, com o detalhe de limite físico que distancia-se de um minúsculo inseto a algo com mais de dois metros de altura. Observando-se a facilidade dos seres penetrarem no ambiente estéril, que o homem precisa naquele lugar pra sobreviver (penetrarem inclusive o próprio corpo humano), não é difícil de se adivinhar a chacina que sucede-se com bons momentos de sustos. É apresentado um clima doentio de agonia claustrofóbica que vai se intensificando com o passar do filme lançado em 2011.
Não apenas mais um filme de terror espacial, “Apollo 18” merece ser assistido por ser um ótimo exemplo do que a criatividade ainda consegue produzir, mesmo dentro de um meio saturado e com poucos exemplos de destaque.

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