Lembro quando eu e Fábio Prestes fomos na redação do Jornal do Norte entregar o produto final do Front Zine n° 7. O meio que usávamos ainda era o disquete. A funcionária que nos recebia, era muito atenciosa e quase fã de nossa página. Quando ela abriu o arquivo num computador, falou num ímpeto espontâneo: -Vocês estão cada vez mais loucos!
Eu e Fábio só soltávamos sorrisos cínicos.
Lembro de ter visto um crente reclamando da arte central desse Front Zine numa das exposições itinerantes com o trabalho. Dizia que era coisa do demônio e que os autores estavam condenados a irem pro inferno. Evidentemente que não me identifiquei e nem sequer cheguei a conversar com o coitado fundamentalista, mas me afastei sorridente e com um sentimento confortante de dever cumprido.
O texto de minha autoria desse número divulgava quatro lojas locais de discos e acessórios de rock que infelizmente não existem mais hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário