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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sandman, a Obra De Nel Gaiman Vira Série De TV

A matéria a seguir foi escrita pelo amigo Sandro Nine do blog Manifesto Vertical.  Na última parte do texto consta uma explanação minha a respeito do tema em pauta.



Um blog ligado diretamente ao Hollywood Reporter, divulgou que o clássico dos quadrinhos, SANDMAN, de Neil Gaiman, já está em um avançado processo de produção para a TV. A Warner negociou os direitos com a DC Entertainment para a adaptação da H, e procura produtores e escritores realizar o projeto. O nome mais cotado é o de Eric Kripke, criador da série Supernatural. O próprio Gaiman esteve cotado para dirigir uma versão de seu trabalho para o cinema, mas o projeto também não deu certo.
Sandman teve 75 edições publicadas nos Estados Unidos entre 1989 e 1996. A trama conta a história de Morfeus, um dos Perpétuos (espécie de Deuses). Ele é responsável pelo Mundo dos Sonhos (lugar para onde todos vão quando sonham), o que significa que controla e tem acesso aos sonhos de toda a humanidade.
Para os fãs de Sandman, em sua maioria ligadas á música, artes e etc, a grande pergunta é: será que mais uma vez as séries de TVs comerciais vão desvirtuar uma obra tão significativa para a literatura mundial? Enquanto ficamos no aguardo, nosso colaborador e especialista no assunto Mário Orestes (Membro dos Quadrinheiros de Manaus) discorreu em seu critico e ácido comentário, essa crise de criatividade no mainstream.
“Isto é um tiro no escuro por um aleijado febril com uma arma obsoleta e enferrujada. Dificilmente uma obra prima dos quadrinhos mantém a qualidade quando é adaptada para outra linguagem artística. Ainda mais quando não tem o acompanhamento ou assessoria do autor. A indústria hollywoodiana já percebeu que essas adaptações, além de serem excelentes caça níqueis, também tem sido o preenchimento das lacunas causadas pela falta de criatividade existente no ramo cinematográfico e televisivo.
O problema é que mediante esse atino, as produtoras geram empreitadas gananciosas que visam á audiência, as premiações e o lucro acima de tudo, deixando a qualidade do teor artístico sempre em segundo ou terceiro plano. Por isso que Alan Moore exige que retirem seu nome das produções cinematográficas baseadas em suas obras. Esperemos o resultado e veremos se o pútrido odor nos deixará respirar”. Comentou
Mário Orestes é Membro dos Quadrinheiros de Manaus, comentarista de cultura e música do programa Vertical Classic Rock da Rádio Vertical e colaborador do Blog Manifesto Rock.

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