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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Entrevista com D.J. Vappo

         Amazonense apaixonado pela música, Marcelo Noronha, mais conhecido como Marcelo Vappo, ou simplesmente DJ Vappo, aos 16 anos de idade já produzia suas composições, discotecagens e afins. Dividindo sua estadia entre Manaus e Brasília, foi adquirindo experiências com trabalhos em ONGs e educativos direcionados ao público jovem. Nesta empreitada atuou com nomes como DJ Leadronik, DJ Raffa Santoro (filho do maestro Cláudio Santoro), Raidi Rebello, entre outros. Hoje com sua larga experiência na música eletrônica, leciona o curso gratuito de formação de DJs na Associação Batukada em Manaus, transmitindo seus conhecimentos para adolescentes e adultos. Abaixo segue uma entrevista cedida gentilmente para o blog Orestes.

Orestes: Outrora você compôs e produziu algumas músicas que chegaram a ter uma certa execução em pistas de dança. Porque você não continuou esta empreitada e porque você não a retoma?
O carismático D.J. Vappo
DJ Vappo: Sim, mudança de cidade, de estilo de vida, de estilo musical, e por consequência o estilo e maneira de compor.

O.: O que exatamente você criou em suas músicas e como se deu o seu processo de composição?
D.V.: Musica eletrônica cantada em português. O processo de produção foi muito desgastante e cansativo, a produção era totalmente analógica.

O.: Você chegou a morar vários anos em Brasília. Quais as diferenças das pistas de dança, clubes e público em comparação com Manaus?
D.V.: Com relação às pistas, em Brasília tocam vários estilos e o público é muito mais exigente, em relação ao público manauara.

O.: O que um DJ da sua geração precisa pra manter-se atualizado e o que um DJ da nova geração precisa pra obter um know how considerável?
D.V.: Acredito que todo profissional precisa sempre estudar novas tecnologias que possam ajudar o desenvolvimento do trabalho, seja da nova escola ou old school.

O.: Você ministra o curso gratuito de DJ pela Associação Batukada. Como tem sido a receptividade e o que você já testemunhou como fruto deste projeto?
D.V.: A relação com os alunos tem sido muito interessante. Tenho aprendido muito, a medida que trocamos informações e experiências profissionais. Acredito que o fruto ainda será colhido com a conclusão do curso. Porem, já observo a vontade e atitude dos alunos de ingressarem o mais rápido possível neste mercado em plena expansão.

O.: Na sua opinião, o que falta para o ramo de DJs na cidade de Manaus?
D.V.: Mais cursos de especialização. Quem sabe um curso tecnólogo? Melhores preços em equipamentos importados, mais casas de eventos e danceterias.

Vappo preparando-se para mais uma noite de trabalho na cidade de Brasília
O.: O que você mais gosta de executar nas pickups?
D.V.: Performances autorais.

O.: O que você não toca, mas nunca deixará de escutar?
D.V.: Meu amigo Mário, eu dou atenção a vários estilos, mas vou citar um: reggae.

O.: Quais seus projetos futuros?
D.V.: Falar sobre projetos futuros é muito delicado, mas quero concluir algumas composições autorais temáticas, e quem sabe lançar via sites especializados.

O.: Deixe seus contatos e um recado para os leitores deste blog.
D.V.: Contato wsp 98269-7194. Um recado? Lute muito mais!

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