Trepadeira pertencente à família das convolvuláceas, Argyreia nervosa tem sementes peludas de cor marrom que nascem dentro de cápsulas, parecidas com um fruto. O peculiar é que essas sementes possuem uma triptamina natural que é um aminoácido lisérgico (alcalóide LSA). Originária da Índia e do Havaí, é utilizada em rituais espirituais na Ásia, México e no próprio Havaí, há mais de 10 mil anos. Porém, os primeiros a usarem seus benefícios foram os Maias e os Astecas. Na medicina indiana é usada para o aumento da inteligência, cura de depressão, do vício de drogas químicas e doenças inflamatórias.
O efeito é muito similar ao do LSD, sendo que a Argyreia é totalmente natural, não provoca dependência, é baratíssima, facilmente encontrada para venda na Internet, e o que é melhor, totalmente legalizada. A ingestão de uma semente já é o suficiente para um efeito leve. Contudo, se ingeridas duas sementes, o efeito fica bem mais forte podendo ter uma duração que varia de 3 a 5 horas, dependendo do organismo. Para o consumo, é necessário mascar a semente até se formar uma substância parecida com uma pasta. Depois se engole a substância. Com cerca de 40 a 60 minutos, a digestão é feita e a triptamina entra na corrente sanguínea causando o efeito. Assim como o Ayahuasca, ela também pode provocar limpeza orgânica no usuário. Por isso, é recomendado o seu consumo em jejum. O dia seguinte (também parecido com Ayahuasca) é de um bem estar revigorante que chega a fomentar o bom humor e disposição. Como se trata de uma planta relativamente nova (seu uso tem sido difundido mais a partir da década de 60), ainda falta serem realizados muitos estudos nessa dádiva da natureza que, evidentemente tem muitos benefícios e quase nada de contra indicações.
Vale a experiência.
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