Este editorial eu escrevi sob encomenda para o fanzine “V.T.N.C.” do quadrinhista Arthur Araújo, vulgo Farrapo.
“A arte marginal foi e sempre será a esporrada da ovelha negra na face mascarada de conceitos e preconceitos da dita arte paradigmática. O traço “preto e branco” rústico que libera a despreocupação com técnicas padronizadas e acasala-se perfeitamente com o baixo calão típico do linguajar plebeu, revive Henfil a Charles Bukowski, Lima Barreto às bandas punks dos países nórdicos, mostrando a realidade despudorada, surrealista e lírica que é a vida noturna e o cotidiano do boêmio, da prostituta, do policial drogado e de outros protagonistas que alcançam aqui um expressionismo jamais mostrado em telenovelas.”
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